A pedra da Lua está pronta para deixar o Museu da Ciência e regressar à NASA precisamente no dia em que, há 40 anos, terminava a missão que levou à Lua o primeiro Homem. Na despedida, as pedras de estimação dos mais pequenos vão ser estrelas por uma noite
Foi recolhida por James Irwin naquela que a NASA considerou a missão tripulada mais bem sucedida de sempre. Está em Portugal desde Maio e prepara-se agora para regressar à Agência Espacial Norte-Americana. A pedra da Lua da missão Apollo 15 vai deixar o Museu da Ciência da Universidade de Coimbra no dia 24 de Julho (sexta-feira), precisamente na data em que se comemoram os 40 anos do regresso dos primeiros homens a pisarem a superfície lunar (missão Apollo 11).
Na despedida, o Museu da Ciência desafia os mais pequenos a fazerem das suas pedras de estimação estrelas por uma noite. Das 21 às 24 horas, a ideia é que as crianças e as suas famílias descubram no Laboratorio Chimico, com a ajuda de duas geólogas da Universidade de Coimbra, as verdadeiras origens das pedras de que tanto gostam. A entrada é livre.
Para além de uma viagem pelos mistérios das pedras de estimação, os mais pequenos poderão ainda encarnar um astronauta e levar para casa uma fotografia do momento.
No anfiteatro do Museu, as famílias terão oportunidade de espreitar vídeos das missões Apollo e reviver a ida do Homem à Lua.
A iniciativa "Um Pezinho na Lua" é organizada pelo Museu da Ciência da Universidade de Coimbra e integra as comemorações do Ano Internacional da Astronomia, que assinalam os 400 anos das primeiras observações astronómicas de Galileu. De resto, a missão Apollo 15 (26 de Julho a 7 de Agosto de 1971), que trouxe a pedra da Lua em exibição no museu, foi palco de uma experiência que confirmou a teoria do cientista acerca da queda dos corpos: sem o efeito da atmosfera, uma pena e um martelo largados em simultâneo atingem o solo precisamente ao mesmo tempo.
Em exposição desde 22 de Maio, a pedra da Lua tem estado em Portugal graças a uma parceria entre o Museu da Ciência, a NASA e a Critical Software.
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