segunda-feira, 4 de julho de 2011

Missão final do vaivém, Arissat-1 na dúvida

Se tudo correr como o previsto, vai-se realizar esta semana o último voo na longa história dos vaivéns espaciais da NASA, quando a nave Atlantis for lançada em direção à ISS, no próximo dia 8.

 Ken Kramer/Space Ref

Ao quinto dia em órbita, dois dos quatro astronautas que fazem parte da missão STS-135 irão fazer uma caminhada espacial que incluirá, entre outras atividades, o lançamento manual do Arissat-1, um pequeno satélite de comunicações de radioamador.  (ler comentário de CT2IWW)

ARRL

Baseado na eletrónica de um fato espacial Orlan, de fabrico russo, o Arissat-1 (também denominado Radioskaf-5) vai operar o seu sistema de rádio em variados modos, nas bandas dos 2 metros e 70 cm:

145.950Mhz FM –  Transmissão, em voz, da identificação RS01S, telemetria, 24 mensagens gravadas em 15 línguas e imagens em SSTV.

145.922Mhz – 145.938Mhz USB / 435.758Mhz – 435.742Mhz LSB – Transponder linear modo B (tx UHF/rx VHF)

145.919Mhz (CW2) ou 145.939Mhz (CW1) – Radio baliza em CW com identificação RS01S, telemetria a os indicativos de vários radioamadores do programa ARISS.

145.920Mhz SSB – Telemetria num novo modo digital BPSK. As instruções indicam que se a radio baliza estiver ativa em CW1 (145.939) o modo será BPSK-400, caso contrário, em CW2 (145.919Mhz), o modo será BPSK-1000.

Um programa de descodificação de telemetria está disponível, gratuitamente, e pode ser descarregado aqui, para Windows, e aqui, para Mac OSX. O seu manual, em formato PDF, pode ser descarregado aqui.

1 comentário:

Unknown disse...

Caros amigos,
Errei.
Mesmo com a descrição da missão à minha frente, consegui confundir a instalação de um módulo experimental com o lançamento do Arissat-1 e por isso peço desculpa. Gostava de culpar o café, que ainda não fazia os efeitos desejados na altura, mas foi mesmo um deslize da minha parte. Emendei o título porque doutra forma, isto não fazia sentido nenhum e strikeout no texto erróneo.
Em post separado vou actualizar a estória do Arissat-1, que deve ser o lançamento mais conturbado de que há memória.