O radar espacial GRAVES situa-se em Dijon, no sul da França e foi concebido para detectar objectos em órbita que transitam por cima do território francês e partes da Europa.
A emitir na frequência de 143.050Mhz (USB), o sistema é relativamente fácil de escutar se o objecto em questão for de grandes dimensões, como por exemplo, a estação espacial (ISS) ou mesmo a Lua, em particular quando esta transita a sul do radar.
Para os caçadores de "pings" dos meteoritos, o radar tem assumido maior importância nos últimos anos em que se assiste ao desaparecimento das emissões televisivas em canais VHF de banda baixa.
Aliás, pelo que temos averiguado, o grande último sinal europeu nesta banda encontra-se precisamente em Portugal, na serra do Muro. E como sabemos, em 2012, vão carregar no botão "off".
O feito foi possível pela utilização de um downconverter para adaptar o pequeno receptor SDR à frequência de 8Ghz dos sinais do satélite e da antena parabólica de 20m do observatório de Bochum, na Alemanha.
Ao que consta, é um recorde de distância para o Funcube.
Pequena listagem do estado dos satélites meteorológicos activos nos formato APT e LRPT (órbita polar) disseminada na lista weather-satellites-report, no Yahoo.
NOAA 15 137.620 (APT) on good
NOAA 17 137.500 (APT) on No images
NOAA 18 137.9125 (APT) on good
NOAA 19 137.100 (APT) on good
Metop-A 137.100 (LRPT) off
Meteor M N1 137.100 (LRPT) sporadic
Uma "simples"mas efectiva estação EME (reflexão lunar). Notar bem o pormenor da parabólica montada numa torre de disparo militar, que é um autêntico canhão de micro-ondas, a "disparar" 500W nos 1.2Ghz.
"O calendário e os objectivos da NASA para a próxima década começam a ser delineados. Nos últimos dias, a Agência Espacial Norte Americana anunciou que vai repescar o trabalho já investido na cápsula Orion para realizar viagens espaciais humanas. Mas já em 2016, quer lançar uma nave não comandada para recolher material de um asteróide."
Uma antena de fabrico caseiro relativamente fácil de montar com poucas ferramentas. O cabo RG62 pode parecer, à primeira vista, difícil de encontrar mas pelo que consta, o cabo coaxial utilizado em instalações de automóveis é de 93ohm e serve para o projecto.
Há uns anos atrás tentei, com o apoio do Manuel Moreira, CT2HMR, a construção de um novo modelo, o Eggbeater II, que utiliza loops rectangulares em vez de redondos.
Em termos de performance nos 2m, a antena estava perfeitamente sintonizada na banda em questão, com SWR de 1:1 e funcionou durante algum tempo até o cano de PVC "desistir" de funções como mastro, durante um forte vendaval.
"A NASA faz esta quarta-feira a última tentativa para comunicar com o robô Spirit que está em Marte. O robô deixou de comunicar para a Terra em Março de 2010, depois de ficar preso num banco de areia um ano antes."
A Agência Espacial Europeia (ESA) anunciou que irá lançar no dia 20 de outubro os primeiros dois satélites do sistema de navegação global europeu Galileo.
O lançamento será feito no porto espacial da agência, na Guiana francesa, através do sistema Soyuz no que vai ser o voo inaugural de uma parceria entre as agências espaciais europeia e russas.
Recorde-se que o Galileo é um sistema civil desenhado para servir as necessidades das nações europeias no campo da navegação e localização por satélite que se junta aos existentes GPS (EUA) e GLONASS (Rússia).
No total, o sistema vai oferecer cinco serviços distintos a clientes comerciais, institucionais e individuais, a partir de uma constelação de 30 satélites ( 27 operacionais e 3 de reserva) que ocupam uma órbita média (MEO) a cerca de 23 222km de altitude.
A astronauta Catherine Coleman esteve hoje no centro das atenções de vários alunos da Escola EBI/JI de Montenegro, em Faro, durante um contato planeado entre a ISS e aquele estabelecimento de ensino, no âmbito do programa ARISS.
No blog CT-Spot pode aceder a uma gravação das respostas da astronauta norte-americana.
Um vídeo impressionante de um tipo de relâmpago que até recentemente se desconhecia as causas que permitem que dispare rumo aos céus, até perto dos 80km de altitude.
Na próxima segunda-feira, dia 23 de maio, vai-se realizar um contato entre a Estação Espacial Internacional (ISS) e alunos da escola EBI/JI de Montenegro, no Algarve.
A actividade está prevista para as 12:36 UTC (13:36 hora de Portugal) na frequência de 145.800Mhz FM simplex e conta com o apoio técnico da REP e de um radioamador local não identificado.
O contaco insere-se no programa educativo internacional ARISS, que oferece aos estudantes a oportunidade de falar aos astronautas em órbita, como forma de fomentar o gosto pelas tecnologias com o apoio do serviço de radioamador por satélite.
A AMSAT-CT anunciou recentemente que vai assinalar o 50º aniversário do primeiro satélite de serviço radioamador com o lançamento de um balão estratosférico, a bordo do qual vai seguir uma transmissor a emitir a mesma mensagem que há meio século atrás anunciou ao mundo a viagem do OSCAR 1 à volta da Terra.
O lançamento ainda não tem data marcada mas acontecerá antes de 12 de Dezembro. A bordo do balão segue um transmissor de 50mW a emitir "HI HI" em CW, na frequência 144.500Mhz.
Após um longo interregno para resolver problemas técnicos, o vaivém Endeavour sobe hoje aos céus pela última vez na sua longa e brilhante carreira.
Se tudo correr de acordo com o plano, o início da missão está previsto para as 13:56UTC (12:56 14:56 em Portugal), num lançamento que poderá ser visto na net através do link http://www.esa.int/SPECIALS/DAMA_mission/SEMV1PJSDNG_0.html_.
Aqui fica uma lista de frequências que poderão estar activas:
259.700 AM
296.800 AM
279.00 AM
243.00 AM
22050.00 FM
2217.500 Digital
2250.00 WFM
2287.500 Digital
Em antecipação do 50º aniversário do lançamento do primeiro satélite do serviço de radioamador, que se celebra em Novembro, a ARRL vai expôr uma réplica funcional do OSCAR 1 durante a Dayton Hamvention, no Ohio, que se realiza entre os dias 20 e 22 de Maio.
A nave, um réplica que é parte do espólio da associação, foi alvo de uma remodelação de todos os seus sistemas electrónicos e, tal como o seu "duplo" que esteve em órbita 22 dias, irá a emitir "HI HI" na frequência de 145Mhz.
Para proceder à restauração, os técnicos da ARRL contactaram alguns dos membros sobreviventes do grupo que construiu o OSCAR 1, que acabaram por revelar uma série de factos interessantes sobre a história do primeiro satélite de serviço de radioamador.
Do artigo publicado, na íntegra, no site da organização, fica-se a saber, por exemplo, que o esquema eléctrico original, em posse da ARRL e publicado no mesmo ano na revista QST, foi deliberadamente alterado para proteger segredos nacionais e que o custo total do satélite ficou em 68 dóllars (cerca de 48 euros).
Está praticamente confirmado que o satélite AO-51 chegou ao final da sua vida útil após uma série de percalços nos últimos meses, em que a equipa de controlo teve que reinstalar o firmware do satélite várias vezes.
A última tentativa fracassou, avisou o vice-presidente de operações da AMSAT Andrew Glasbrebber, KO4MA, e está mais que provado que as baterias do satélite estão completamente esgotadas.
Os períodos de iluminação dos painéis solares nos próximos meses, e mesmo anos, são, na sua maioria, demasiado curtos para garantir o tempo necessário para recarregar o firmware.
O AO-51 está assim à mercê de períodos de eclipses solares prolongados, situação similar a vários outros satélites que se encontram em órbita.
Ao contrário de muitos dos seus companheiros de voo, o satélite depende do computador de bordo para a operação de todos os sistemas de comunicações e das instruções guardadas num sistema de memória volátil, que se apaga durante as falhas de energia e obriga a um reset do CPU principal.
Em operação desde 2004, o AO-51 revelou-se um dos melhores satélites do serviço de radioamador em órbita, graças ao um sofisticado sistema de repetidores em FM muito acessíveis às mais simples das estações terrestres.
Contudo, nem tudo está perdido, a avaliar o que disse o VP da AMSAT que, numa troca de mensagens do fórum da organização, explicou que a questão da memória volátil e outras particularidades do satélite em questão serviram de lição para o desenho do próximo LEO, o Fox.
O dirigente avançou que o novo satélite da AMSAT, visto por muitos como o substituto do AO-51, vai utilizar um sistema de memória não volátil para armazenar os parâmetros de vários sistemas da nave e que, mesmo em caso de falha das baterias, poderá continuar a transmitir e a aceitar tentativas de comando, desde que os painéis estejam iluminados.
Faz hoje precisamente seis anos que o micro satélite VO-52 (HAMSAT) entrou em órbita, após uma rápida viagem num rocket PSLV-C6, lançado do porto espacial de Sriharikotta, na Índia.
Este LEO é um projecto conjunto do governo indiano, através da agência espacial ISRO, e a Amsat-India e foi concebido para colmatar a necessidade de, na altura, se ter em órbita uma nova plataforma de comunicações em modo B.
A bordo encontram-se instalados vários sistemas de telecomunicações, nomeadamente dois transponders lineares modo U/V (B), cada um associado a uma radiobaliza:
"Duas previsões da teoria da relatividade de Einstein foram confirmadas por testes feitos na órbita da Terra por uma sonda da NASA, num projecto que foi imaginado há 52 anos." - mais...
Uma nota publicada hoje pela AMSAT dá conta que o repetidor do SO-67 se encontra de novo operacional e pronto para utilização.
Neste satélite, um projecto da AMSAT-SA (África do Sul) também conhecido por Sumbandilasat, opera um repetidor de FM na seguinte configuração:
TX: 145.875Mhz
RX: 435.345Mhz
Tom: 233.6Hz
O pacote de telecomunicações inclui também um modo "papagaio", activado emitindo o tom 218.1Hz e uma radiobaliza que se encontra actualmente desactivada.
De salientar ainda que este sat opera num horário pré-estabelecido pelo controle de missão, portanto, é importante verificar o site da AMSAT-SA periodicamente
Uma das missões mais interessantes que o vaivém Endeavour vai entregar à ISS centra-se num novo nano satélite que promete desafiar a imaginação e testar os limites da miniaturização.
Um pouco maior do que um comum selo postal, o diminutivo satélite está planeado para trabalhar em grupo através de um sistema de telecomunicações embutido e até se pode deslocar, qual enxame, à boleia dos ventos solares do nosso sistema.
Denominado "Sprite", o novo sat é um produto de um programa de desenvolvimento espacial da Universidade de Cornell, que dura há três anos, e que se distingue de tudo mais que está hoje em dia em órbita pelo seu tamanho.
De acordo com os responsáveis do projecto, cada unidade tem identidade própria e pode ser reconhecida individualmente pelos controladores de missão.
A tecnologia vai agora para o espaço pela primeira vez, na forma de três modelos do Sprite, que serão afixados numa plataforma de testes no exterior da ISS.
Devido a vários problemas técnicos entre os quais problemas registados com os sistemas de aquecimento da unidade APU n.º 1 no vaivém espacial Endeavour, o lançamento da sua última missão foi adiado pelo menos 72 horas.
Os astronautas da missão STS-134 já se encontravam a caminho da Plataforma de Lançamento LC-39A quando na NASA TV o comentador referiu que o Director de Lançamento havia anunciado que não seria possível resolver o problema técnico que surgira vários minutos antes.
Tal como referido, o problema técnico que levou ao adiamento do lançamento esteve localizado no APU n.º 1 (Auxiliary Power Unit). Esta unidade fornece energia hidráulica ao vaivém espacial. O problema registado no APU é localizado no termostato que é necessário para menter as condutas quentes em órbita, impedindo assim os propolentes de congelarem. O problema registado foi classificado como muito sério, levando assim ao adiamento após várias tentativas de resolução do problema.
A seguir apresentam-se dois esquemas representativos das APU.
