Em Dezembro de 1972, o programa Apolo chegava ao fim. Durante sua realização, conseguiram-se importantes avanços na astronáutica e na aquisição de conhecimento da geologia lunar. As três últimas missões foram muito mais sofisticadas que as primeiras três, em grande parte porque os astronautas levaram um jipe robótico lunar que lhes permitiu deslocarem-se a quilómetros de distância do ponto de aterragem.
Na missão Apolo 11, Armstrong e Aldrin apenas andaram duas horas e meia sobre a superfície, enquanto que na Apolo 17 as caminhadas chegaram a um total de 22 horas e os astronautas passaram 3 dias no vale Taurus-Littrow, trazendo 110 quilos de rochas lunares.
Por outro lado, a missão da Apolo 17 foi a primeira a incluir um cientista. Tratava-se do geólogo Schmitt. Até essa missão, as tripulações foram compostas maioritariamente por militares. Depois de seis viagens à Lua, o programa Apolo deu-se por encerrado, pois as Apolo 18, 19 e 20 foram canceladas por limitações orçamentais. O encerramento do Projecto Apolo marcou o fim da onda de exploração feita até então e que colocou os Estados Unidos na frente da corrida espacial, superando a esse nível os soviéticos.
As últimas missões não provocaram tanto interesse como a número 11 e as notícias passaram para segundo plano, sendo esquecido que a Apolo 17 foi a última missão a chegar à Lua Para os norte-americanos o objectivo de ganhar a corrida até à Lua estava cumprido.
Créditos: Fotohistória
Sem comentários:
Enviar um comentário